Nesta segunda-feira (12) Renato Aragão foi entrevistado por Jô Soares. No programa ele relembrou o seu início de carreira a entrada na TV Globo e seus projetos para o futuro. “No começo eu trabalhava no Banco do Nordeste e não conseguia chegar no emprego de ônibus”, falou Aragão sobre o assédio dos fãs.
Ele se emocionou ao assistir a uma cena de “Os Trapalhões” com Zacarias e Mussum. “Eu não assisto em casa. Eu gosto muito, mas mexe demais comigo ver esses companheiros que se foram”.
Sobre o sucesso dos “Trapalhões ele revela o segredo. “O programa pegou na veia porque a gente era a cara do Brasil. Tinha o nordestino sofrido que vinha aqui ganhar a vida, o galã da periferia que era o Dedé, o Zacarias que era o mineirinho e o malandro da mangueira, o Mussum”, contou.
O humorista afirmou que na época, na década de 1970, ficou em dúvida se deveria deixar a TV Tupi e ir para a Globo, que ainda não era a potência que se tornou anos mais tarde. “Eu não queria vir para a Globo no início. Eu tinha medo do que iam fazer comigo lá”, contou Renato Aragão.
Renato comentou sobre o medo de ser um fracasso.”Colocaram o nosso programa depois do ‘Fantástico’, achei que ia ser enterrado e fui pro Ceará ver a minha derrota, ver o meu fim da televisão. Depois o diretor me ligou dizendo que tínhamos ganhado do ‘Fantástico’”.
Além do passado, o comediante também falou do futuro. Ele que não está no ar atualmente contou como está a produção dos seus telefilmes.
“Acabei de filmar o primeiro telefilme pra TV Globo, o ‘Didi Peregrino’, em que o Didi anda pelo caminho de Santiago de Compostela”, contou. “Vai estrear em outubro, na semana da criança”.
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